As bitucas de cigarro representam a forma de lixo mais abundante do mundo. A Espanha quer acabar com eles.
As bitucas de cigarro são o símbolo da poluição e do lixo, e agora a Espanha está tomando medidas para combater esse grave problema. Na sexta-feira, entrou em vigor uma nova lei que exige que as empresas de tabaco paguem pela limpeza de milhões de bitucas de cigarro descartadas em locais públicos. A lei faz parte de um projeto de lei ambiental maior que também visa reduzir a poluição por plásticos descartáveis, proibindo itens como talheres, pratos, canudos, copos de isopor e cotonetes.
A medida está de acordo com a diretiva da União Européia de responsabilizar os poluidores por seu lixo. Atualmente, não há detalhes sobre como a limpeza das bitucas de cigarro será implementada ou o custo estimado das operações. No entanto, um estudo realizado na região nordeste da Catalunha estimou que o custo da limpeza das bitucas de cigarro pode chegar a US$ 22 por cidadão por ano, totalizando mais de US$ 1 bilhão na população de 48 milhões da Espanha.
As bitucas de cigarro são a forma de lixo mais onipresente do mundo por uma ampla margem. Feitas de plástico acetato de celulose, as pontas de cigarro levam pelo menos 10 anos para se decompor e emitem substâncias tóxicas como arsênico e chumbo ao se decompor. A cada ano, mais de 5 bilhões de bitucas de cigarro são descartadas no oceano, tornando-as o tipo mais comum de lixo marinho, superando sacolas e garrafas plásticas.
Assim, os impactos do lixo de cigarro vão além de ser uma simples monstruosidade em ambientes urbanos. A vida selvagem pode confundir pontas de cigarro com comida, levando a ferimentos ou morte. Além disso, os produtos químicos presentes nas bitucas de cigarro podem penetrar no solo e na água, potencialmente contaminando esses recursos e prejudicando a todos nós.
A nova lei da Espanha é um passo na direção certa, mas será importante monitorar de perto sua implementação e eficácia. Reduzir o lixo do cigarro exigirá uma combinação de abordagens, incluindo aumentar o acesso a cinzeiros públicos, implementar penalidades mais severas para o lixo e promover o uso de alternativas aos cigarros tradicionais, como cigarros eletrônicos ou produtos de tabaco sem fumaça.
Além da nova lei, cerca de 500 praias da Espanha já proíbem o fumo, com multas de até US$ 2.000 para quem não cumprir. Isso ajuda a reduzir o lixo de cigarro nessas áreas e protege a saúde dos banhistas e da vida marinha. Juntamente com o novo projeto de lei que visa a limpeza das empresas de tabaco, essas medidas catapultaram a Espanha para a vanguarda dos países que buscam reprimir o que a ONU descreve como “o item de lixo mais descartado em todo o mundo”.
Como as mudanças climáticas e a poluição continuam a ameaçar a saúde do nosso planeta e de seus habitantes, é crucial que tomemos medidas para reduzir o lixo e proteger o meio ambiente. A nova lei da Espanha é um começo promissor, e outros países fariam bem em seguir o exemplo.
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