Se você está preocupado com o impacto ambiental do plástico, é hora de começar a considerar alternativas ao plástico, como o incrível fungo inflamável.
Um estudo recente mostrou que o fungo inflamável, também conhecido como Fomes fomentarius, pode ter uma utilidade totalmente nova como uma alternativa biodegradável aos plásticos. O micélio F. fomentarius é composto por filamentos finos, chamados hifas, que formam redes semelhantes a raízes.
Os pesquisadores analisaram a composição estrutural e química do corpo de frutificação do fungo e descobriram três camadas distintas: uma crosta externa, uma camada espumosa e pilhas de estruturas tubulares ocas no núcleo. Partes do fungo eram tão fortes quanto madeira compensada, pinho ou couro e eram mais leves do que esses materiais.
Os pesquisadores descobriram que os tubos ocos, que compõem a maior parte dos corpos de frutificação de F. fomentarius, podem resistir a forças maiores do que a camada espumosa, sem sofrer grandes deslocamentos ou deformações. Isso pode inspirar novos materiais sintéticos, pois normalmente materiais mais fortes e mais rígidos também são mais pesados e densos, mas não neste caso.
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A equipe afirma que com mudanças mínimas em sua morfologia celular e composição polimérica extracelular, o fungo pode formular diversos materiais com desempenhos físico-químicos distintos que superam a maioria dos materiais naturais e produzidos pelo homem.
O fungo F. fomentarius já desempenha um papel importante na natureza, pois se agarra a árvores mortas e libera nutrientes importantes que, de outra forma, permaneceriam na casca.
Exatamente como e onde esse fungo poderia ser usado ainda precisa ser determinado, mas entender suas camadas é um passo importante: agora sabemos como ele é construído no nível celular.
Isso faz parte de um crescente corpo de pesquisa sobre o potencial de materiais vivos, usando células vivas de forma controlada e programada para alcançar certos resultados finais – que neste caso seriam tipos específicos de materiais.
Esses resultados podem oferecer uma grande fonte de inspiração para a produção de materiais multifuncionais com propriedades superiores para diversas aplicações médicas e industriais no futuro, de acordo com os pesquisadores. Podendo ser mais uma das muitas alternativas ao plástico.
A pesquisa foi publicada na Science Advances
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