Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial das vacinas contra a Covid-19, o governo do Estado de São Paulo aplicou a primeira dose da CoronaVac neste domingo (17).

A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, moradora de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, foi a primeira pessoa, fora dos estudos clínicos, a receber a vacina. Ela tem perfil de alto risco para complicações da Covid-19: obesidade, hipertensão e diabetes, e mesmo assim se inscreveu para vagas do Contrato por Tempo Indeterminado (CTD) para atuar no Emílio Ribas, unidade considerada epicentro do combate à pandemia.

Doria estendeu os agradecimentos aos profissionais de saúde que participaram do estudo clínico da vacina do Butantan no Brasil. “São heróis cujo trabalho é salvar vidas, proteger as pessoas, dar esperança e garantir, se possível, a vida e a existência. A coragem destes quase 13 mil voluntários vai ajudar a salvar milhões de brasileiros a partir de agora.”

Plano Estadual de Imunização (PEI)

A CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, será utilizada no Plano Estadual de Imunização (PEI) anunciado pelo governo estadual, que em tese começaria em 25 de janeiro.
No entanto, há impasses entre o governo estadual e federal, já que o Ministério da Saúde determinou que as 6 milhões de doses da CoronaVac serão utilizadas igualitariamente no Plano Nacional de Imunização (PNI), que começaria na próxima quarta-feira (20).

Segundo o Ministério da Saúde, a partir de segunda-feira (18), às 7h, as vacinas começarão a ser distribuídas aos estados. As 2 milhões de doses da vacina de Oxford também devem chegar nesta semana.

Em São Carlos (SP), a Secretaria da Saúde informou que ainda não definiu qual plano será seguido, mas que se prepara para iniciar a vacinação em 25 de janeiro.

Informações do G1 / Foto Rodrigo Rodrigues/G1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 






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