Um bebê nasceu em 9 de abril com anticorpos para a covid-19 na cidade de Tubarão (SC), informou o Secretário de Saúde da cidade, o médico Daisson José Trevisol, ao portal G1 nessa 4ª feira (19.mai.2021).

A mãe, Talita Menegali Izidoro, é médica, trabalha em um posto de saúde da cidade e recebeu a 1ª dose da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Butantan, quando estava com 34 semanas de gestação. A 2ª dose foi aplicada 15 dias depois.

O teste de neutralização Sars-CoV-2, que comprovou a presença de anticorpos, foi realizado 2 dias depois do nascimento do bebê. O resultado mostrou 22% de anticorpos na amostra analisada.

Segundo o G1, o resultado foi avaliado por diferentes médicos. Entre eles, o secretário municipal de Saúde da cidade, o obstetra, profissionais do laboratório que fez o teste e especialistas.

A Dive-SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) informou ao G1 que “ainda não há protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde para indicação e avaliação laboratorial de recém-nascidos de mães imunizadas contra a covid-19.”

Imunização

A mãe de Enrico, de um mês e dez dias, é a médica Talita Mengali Izidoro que recebeu a primeira dose da vacina Coronavac quando estava na 34ª semana de gestação, em fevereiro.

A decisão de se vacinar, segundo ela, foi tomada em conjunto com o médico obstetra que acompanhava a família. Talita trabalha na linha de frente no Posto de Saúde do bairro Morrote e não deixou de atuar durante a gestação. A médica não pegou Covid-19 nem antes e nem durante a gravidez.

“Foi feito com a Coronavac, que é de vírus inativado e eu tomei no terceiro trimestre, que é quando o bebê já está formado e os riscos diminuiriam ainda mais. Meu obstetra foi fundamental a decisão e me deixou super tranquila. Na época o Ministério da Saúde recomendava que as gestantes só poderiam tomar se tivessem com atestado recomendando e se tivesse na linha de frente como, aconteceu comigo”, explica a mãe de Enrico.

Talita recebeu a segunda dose 15 dias depois da primeira aplicação. “Não tive medo algum, pois como médica estava na linha de frente e a vacina traria muitos mais benefícios”, relembra.

Informações do G1

Créditos da foto: Talita Menegali/Arquivo Pessoal






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