O mundo está cada vez mais perto de encontrar uma vacina contra o HIV, causador da AIDS e uma das maiores ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) da atualidade.

No Brasil, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está desenvolvendo um medicamento diferente. Chamada de Mosaico, é a vacina contra o vírus do HIV.

Com o financiamento da farmacêutica Johnson & Johnson, o imunizante da UFMG já está na terceira fase dos testes, sendo que estudos preliminares já comprovaram a segurança do imunizante, além da capacidade de induzir a imunidade cruzada, prevenindo contra diferentes subtipos do HIV. Agora, então, a universidade está procurando voluntários.

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“A pesquisa está na fase 3 de testes, ou seja, de eficácia, já passando por definições de dose e de segurança. Estamos felizes de ver uma vacina progredindo para a fase 3 depois de três décadas de pandemia. São 38 milhões de pessoas vivendo com HIV no mundo, segundo estimativas da ONU, e 33 milhões de mortes”, explicou Jorge Andrade Pinto, professor de medicina da instituição.

Nesse sentido, a UFMG espera que homens cisgêneros, que têm relações sexuais com outros homens e pessoas transexuais, se tornem voluntários. Segundo a Universidade, os interessados devem ter idades entre 18 e 60 anos, além de não apresentarem qualquer tipo de profilaxia anterior ou posterior à possível exposição ao vírus.

A pessoa que recebe o imunizante passa a ser acompanhada por 30 meses. Serão quatro doses de vacinas aplicadas no intervalo de três meses. O estudo terá a participação total de 3.800 pessoas, sorteadas e divididas igualmente entre grupo placebo e grupo ativo.

CNN Brasil






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